Snuff (1976) de Michael/Roberta e Horacio Fredriksson

O produtor do filme chegou inclusivé a escrever cartas de reclamação ao jornal New York Times e a contratar falsos protestantes para fazerem manifestações nas salas de cinema onde o filme passava.
Holocausto Canibal (1979) de Ruggero Deodato.

Aquando da sua estreia em Milão, as autoridades italianas chegaram a pensar que se considerava um "snuff movie" (filme onde as pessoas são mesmo mortas!) e ao fim de 10 dias o realizador Deodato foi preso e acusado de drogar e assassinar os actores.
O realizador, teve que pedir ao seu assistente que trouxesse os actores que estavam escondidos, para provar que estavam bem e de saúde.
Blair Witch (1999) de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez

O projecto começou quando os três estudantes de cinema decidem fazer um documentário sobre uma mito local de uma bruxa, acabando por desaparecer.
O filme é apresentado como material de video e áudio encontrado um ano depois dos 3 estudantes terem desaparecido. Os autores criaram uma página na internet blairwitch.com para dizer que o mito era real. Visitada por 20 milhões de pessoas após a estreia no cinema foi o primeiro filme a capitalizar de forma evidente no uso da internet para passar a mensagem.
Está no top 100 de filmes americanos rentáveis de todos os tempos.
Cloverfield (2008) de Matt Reeves

O filme é apresentado como uma série de cenas de um cartão de memória SD de uma câmera digital, obtida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos envolvendo o caso designado “Cloverfield”, encontrada na área U.S 447 conhecida como Central Park.
Antes da estreia foram sendo deixadas pistas em vários meios de comunicação.
Que tipo de pistas?
Desde páginas do Myspace para os personagens do filme, a memos (acerca duma estação petrolífera da Tagruato que foi misteriosamente destruída), merchandise que fãs encomendaram do site de roupas da Slusho, tudo isto foi um esquema muito criativo do produtor JJ Abrams para criar uma onda de hype à volta do filme.
A referida empresa de bebidas Slusho.jp não existe e é uma subsidiária de Tagruato.jp (envolvida na extracção petrolífera em alto mar). Tagruato tem à sua perna uma grupo de protesto (também fictício) chamados T.I.D.O. Wave...
Baralhados? Não se preocupem vejam esta noticia (também ela fabricada) e vão perceber melhor a relação entre isto tudo:
Nunca se tinha usado a internet de maneira tão ampla para a promoção de um filme. No entanto, nada nos prepararia para a campanha usada no filme que vamos falar a seguir e que elevou o marketing viral a uma patamar nunca antes visto! The Dark Knight
The Dark Knight (2008) de Christopher Nolan

iniciou a sua campanha de marketing utilizando uma fala do filme: "Why So Serious?".
Uma experiência multimédia transversal com mais de 10 milhões de participantes em mais de 75 países que correu em várias páginas de internet, jogos interactivos, telefones móveis, papel, email, eventos ao vivo, vídeo e artigos coleccionáveis únicos.
Palavras para quê quando podemos inferir neste pequeno vídeo aquele que foi até ao momento o mais arrojado projecto de marketing viral alguma vez feito no mundo do cinema:
District-9 (2009) de Neill Blomkamp

Foram também criados números telefone gratuitos para onde se podia telefonar para denunciar actividades "não-humanas".
Para além do site oficial, foram lançados outros sites virais para o filme, tais como www.d-9.com Um contador até à estreia do filme:> e um blog gerido por extra-terrestre de nome Christopher contra a MNU, e um site educacional patrocinado pela MNU.
Exemplo de uma publicidade numa parede de um prédio em Toronto, no Canadá.

Em forma de conclusão, terminamos o post com um vídeo onde fica evidente que o Marketing Viral está para ficar pois até na nave Death Star é aplicado de maneira autocrática! :)
O próprio Darth Vader um apóstolo do Marketing Viral! Não tinha como não colocar este video ;)
ResponderEliminar"Don't give in to the Dark Side of the Force"