quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Processos de Decisão de Compra

Processos de decisão de compra:
1) Motivações
2) Critérios de escolha entre as marcas
3) Grau de envolvimento dos consumidores
4) Grau de premeditação da compra

Exemplo Motivações Axe Effect:

Exemplo Grau de premeditação da compra Toyota on Fire:



e New Kit Kat Ad - Arrivals:

Estrutura dos Mercados e Factores de Evolução

Estrutura dos Mercados:
1) Mercado Aberto e Mercado Fechado
2) Mercado Fragmentado e Mercado Concentrado

Factores de Evolução dos Mercados Longo Prazo:
a) Tempo
b) Efeitos da oferta

Factores de Evolução dos Mercados Curto e Médio Prazo:
a) Conjuntura económica e social
b) Variações sazonais
c) Modas (e.g. Produtos Light)
d) Grau de concorrência
e) Elasticidade da procura
f) Mercados condicionados
g) Efeitos do meio envolvente

Exemplo de Modas e Produtos Light Nestle Milk :



Exemplo do Grau de concorrênciaVodafone:



Exemplo dos efeitos do meio envolventeFlinstones Winston cigarettes:



Exemplo efeitos do meio envolvente Campanha Anti-tabagismo

Exemplos

Bebé Beyoncé




Coca-Cola Para todos


Definição de Análise do Mercado e dos seus Actores

Definição Restrita:
Caracteriza de uma maneira sintética a importância, a estrutura e as tendências da evolução das vendas de um produto ou serviço.

Definição Alargada:
Conjunto dos públicos susceptíveis de exercer influência sobre as vendas de um produto ou actividade de uma organização.

a) Clientes Finais
b) Compradores
c) Influenciadores
d) Distribuidores

Trabalho Prático nº xxx


Ana Lúcia Loureiro
Ana Mafalda Sousa
Mónica Botelho


"“O cliente é rei e a estratégia da empresa baseia-se no primado do cliente.”
Carlos Horta e Costa

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Chave para uma Campanha de Marketing Viral Eficaz

Quer seja uma campanha para uma grande empresa ou pequena, existe um conjunto de características que uma campanha de Marketing Viral deve ter. Aqui vão as nossas sugestões:
1) Divertido, novidade, intrigante, sexy!
(Mensagem com escritos e visuais muito criativos)
2) O "contaminador" deve poder parecer muito "cool" quando "contamina"!
(Mensagem fácil de passar)
3) Crédito deve ir para quem descobre a novidade!
(Mensagem fácil de resumir)
4) Um rumor deve ser credível
(Mensagem deve ser de um Amadorismo Profissional. As pessoas são credíveis uma empresa não!)
5) Honestidade e naturalidade
(Mensagem não for verdade não é passada à pessoa seguinte)

Um exemplo recente de como o marketing viral funciona de forma "Bottom-Up" é o da campanha: "O melhor emprego do mundo" onde ...

Obrigado pela sugestão do Ricardo que está em Angola a trabalhar numa empresa como director de Marketing duma multinacional.

sábado, 10 de outubro de 2009

Exemplos de Marketing Experiencial

Marketing Experimental da Nokia N78


A Nokia India lançou o telemóvel N78 por toda a India. Em Nova Delhi e Mumbai, o lançamento foi feito sob a forma de um "roadshow" experiencial, com exposições temporárias em 4 centros comerciais no decurso de 4 fins de semana. O conceito subjacente à experiência foi o de juntar a utilização do telemóvel em ambientes alargando as multiplas possibilidades de utilização.

FriXion Ball Erasable Pen


Com esta caneta "apagável" os alunos podem apagar o que escreveram, enganando assim os professores.
Como funcionou a campanha: foram criados equipes de combate "Anti-Frixion", armados com detectores e algemas que se posicionaram à frente de várias escolas em Israel, procurando e prendendo alunos que usassem a caneta proibida.

Após este aparato, uns 2o metros à frente ficaram colocados algumas pessoas que estavam a dar canetas Frixion gratuitamente avisando os alunos para não ouvirem a propaganda anti-frixion.

Como resultado final, houve uma interacção com os consumidores, um ROI (Return of Investiment) enorme para este tipo de produto em Israel. Para além disso a própria campanha teve uma cobertura gratuita massiva em vários sites, TV e rádio.

O boca-a-boca gerado chegou inclusivé a Portugal, provando que é o meio de comunicação mais poderoso!

CTT lançam edição filatélica sobre os 5 sentidos
Olfacto (cheiro a café), gosto (sabor a baunilha), tacto (tinta em relevo), ouvido (som de uma lima( e visão (imagens holográficas) são os sentidos evocados nos cinco novos selos lançados pelos CTT.





Definição de Marketing Experiencial

Técnica de marketing que promove a identificação do consumidor, com produtos, serviços ou ideias e tem por base uma experiência sensorial / emocional.

O marketing experiencial é orientado em torno da criação de experiências no consumidor, pela estimulação dos sentidos, do coração e da mente, onde os valores sensoriais, emocionais, cognitivos, comportamentais e relacionais substituem os valores funcionais. O consumo é visto como uma experiência geral, retratando situações de estilo de vida e não produtos. Os consumidores são vistos como seres emocionais e racionais, que procuram entretenimento, estimulação, emoção e desafios criativos.

Na base do marketing experiencial está a assumpção de que experiências memoráveis promovem a lealdade à marca dos consumidores. Estudos apontam que, clientes leais são mais lucrativos pois os custos de venda são amortizados num maior período de tempo e os custos de gestão são menores. Para além disso, tendem ao longo do tempo a aumentar as compras e gastos com a marca, estando disposto a pagar um premium price e a trazer novos clientes pelo efeito da prescrição.

Schmitt (2002) refere que a implementação de uma experiências tem por base um conjunto de ferramentas a que designou de provedores da experiência que devem estar organizados como um todo integrado, que vão deste a identidade visual da marca, aos suportes comunicacionais (propaganda, anuários, revistas,...), à presença do produto (design do produto, embalagem,...) às co-marcas (patrocínios, mecenato, inclusão de produtos em filmes,...), aos web sites, média electrónica, ao espaço ambiental da empresa e aos seus colaboradores.

Exemplos de Marketing Tribal

Lomografia é um fenômeno fotográfico de culto, à volta de uma câmera automática de fabrico russo, de alta sensibilidade, capaz de registrar cor e movimento sem necessidade de flash e sem deformação. Antes uma câmara para espiões agora objecto de design adorado à escala global.

Vídeo sobre a história do movimento Lomo:


Para quem quiser saber mais sobre o movimento fica aqui o link para "embaixada" em Portugal.

Potenciadora de um fortíssimo movimento tribal e titulo excepcional foi adicionado pós aula veja aqui este vídeo da marca Porshe:
"Porshe. There is no substitute."

Banif lança Cartões Hello Kitty
(marketing tribal [inclusivé o produto] para filhas de 14 a 18 anos dos titulares do banco)

Slogans da Apple
"Soon there will be 2 kinds of people. Those who use computers, and those who use Apples." (Early 1980s)
"Think different." (1990s)
"The Computer for the rest of us"
"iThink, therefore iMac." (1998) based on René Descartes famous line, "I think, therefore I am" (Cogito ergo sum).
"Which iPod are you?" (2006) used to market iPod family
(evidenciando que são um grupo de consumidores diferentes da maioria, inovadores, interessados em tecnologia)

"Harley Owners Group"
(partilham a paixão pela marca Harley Davidson Motor Company)

Definição de Marketing Tribal

Técnica de marketing que promove a identificação do consumidor, com produtos, serviços ou idéias e tem por base a socialização dos consumidores (tribo).

As acções desta técnica caracterizam-se essencialmente por se direccionarem a grupos de pessoas (tribos) que partilham ideias, valores e interesses comuns e assim uni-las em torno de uma marca, empresa ou produto.

Esta técnica visa fortalecer os laços existentes com o consumidor, i.e. fazer com que o consumo seja algo emocional. O marketing tribal preocupa-se então com a exploração do lado sentimental/emocional dos seus clientes em detrimento do lado racional. Preocupa-se em avaliar a personalidade, os sentimentos e motivações da sua "tribo" e desta forma personalizar cada vez mais os seus produtos/marcas de acordo com esta.

“Actualmente, pela sua própria definição, o marketing tribal prefere uma relação mais pessoal entre a organização e o consumidor. A Empresa deve entrar na tribo de forma cuidadosa e partilhar a mesma linguagem, emoções e rituais”.
(Cova, B., Kozinets, R., Shankar, A. (2007). Consumer Tribes. B.H. Catching).

Incluímos um video exemplificativo sobre como funciona o Marketing Tribal:

Exemplos de Marketing Viral no Cinema

Fizemos um extenso trabalho de pesquisa e apresentamos apenas uma breve selecção (por ordem cronológica).

Snuff (1976) de Michael/Roberta e Horacio Fredriksson
Originalmente um filme de horror concebido para capitalizar na histeria colectiva que se gerou à volta dos massacres da família Manson, o distribuidor do filme alterou o fim por forma a passar a ideia que uma actriz tinha sido morta no "set" de filmagens.

O produtor do filme chegou inclusivé a escrever cartas de reclamação ao jornal New York Times e a contratar falsos protestantes para fazerem manifestações nas salas de cinema onde o filme passava.

Holocausto Canibal (1979) de Ruggero Deodato.

Considerado pelos cinéfilos como o "mais controverso e polémico filme de todos os tempos" por ser tão forte e realista acabaria por ser banido em mais de 50 países.

Aquando da sua estreia em Milão, as autoridades italianas chegaram a pensar que se considerava um "snuff movie" (filme onde as pessoas são mesmo mortas!) e ao fim de 10 dias o realizador Deodato foi preso e acusado de drogar e assassinar os actores.

O realizador, teve que pedir ao seu assistente que trouxesse os actores que estavam escondidos, para provar que estavam bem e de saúde.

Blair Witch (1999) de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez
O projecto começou quando os três estudantes de cinema decidem fazer um documentário sobre uma mito local de uma bruxa, acabando por desaparecer.
O filme é apresentado como material de video e áudio encontrado um ano depois dos 3 estudantes terem desaparecido. Os autores criaram uma página na internet blairwitch.com para dizer que o mito era real. Visitada por 20 milhões de pessoas após a estreia no cinema foi o primeiro filme a capitalizar de forma evidente no uso da internet para passar a mensagem.

Está no top 100 de filmes americanos rentáveis de todos os tempos.

Cloverfield (2008) de Matt Reeves
O filme é apresentado como uma série de cenas de um cartão de memória SD de uma câmera digital, obtida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos envolvendo o caso designado “Cloverfield”, encontrada na área U.S 447 conhecida como Central Park.

Antes da estreia foram sendo deixadas pistas em vários meios de comunicação.
Que tipo de pistas?
Desde páginas do Myspace para os personagens do filme, a memos (acerca duma estação petrolífera da Tagruato que foi misteriosamente destruída), merchandise que fãs encomendaram do site de roupas da Slusho, tudo isto foi um esquema muito criativo do produtor JJ Abrams para criar uma onda de hype à volta do filme.

A referida empresa de bebidas Slusho.jp não existe e é uma subsidiária de Tagruato.jp (envolvida na extracção petrolífera em alto mar). Tagruato tem à sua perna uma grupo de protesto (também fictício) chamados T.I.D.O. Wave...

Baralhados? Não se preocupem vejam esta noticia (também ela fabricada) e vão perceber melhor a relação entre isto tudo:


Nunca se tinha usado a internet de maneira tão ampla para a promoção de um filme. No entanto, nada nos prepararia para a campanha usada no filme que vamos falar a seguir e que elevou o marketing viral a uma patamar nunca antes visto! The Dark Knight

The Dark Knight (2008) de Christopher Nolan
Em maio de 2007, a empresa 42 Entertainment
iniciou a sua campanha de marketing utilizando uma fala do filme: "Why So Serious?".

Uma experiência multimédia transversal com mais de 10 milhões de participantes em mais de 75 países que correu em várias páginas de internet, jogos interactivos, telefones móveis, papel, email, eventos ao vivo, vídeo e artigos coleccionáveis únicos.

Palavras para quê quando podemos inferir neste pequeno vídeo aquele que foi até ao momento o mais arrojado projecto de marketing viral alguma vez feito no mundo do cinema:



District-9 (2009) de Neill Blomkamp
A Sony pictures começa por lançar uma campanha de marketing de promoção para "Humans Only". Cartazes, banners, poster, autocolantes foram produzidos e foi espalhado por variadíssimos locais públicos, como paragens de autocarros em várias cidades.

Foram também criados números telefone gratuitos para onde se podia telefonar para denunciar actividades "não-humanas".

Para além do site oficial, foram lançados outros sites virais para o filme, tais como www.d-9.com Um contador até à estreia do filme:> e um blog gerido por extra-terrestre de nome Christopher contra a MNU, e um site educacional patrocinado pela MNU.

Exemplo de uma publicidade numa parede de um prédio em Toronto, no Canadá.


















Em forma de conclusão, terminamos o post com um vídeo onde fica evidente que o Marketing Viral está para ficar pois até na nave Death Star é aplicado de maneira autocrática! :)

Definição de Marketing Viral

Técnica de marketing que promove a identificação do consumidor, com produtos, serviços ou ideias e tem por base a propagação entre redes sociais.

A susceptibilidade de um indivíduo ficar "infectado" (i.e. aceitar a ideia) fará com que ele partilhe essa ideia com os outros indivíduos da sua rede social "infectando-os").

O objectivo dos marketeers interessados em criar campanhas virais de sucesso é o de identificar os indivíduos com um elevado número de Ligações Sociais Potenciais (Social Network Potential - SNP) por forma a que a probabilidade da ideia ser passada seja elevada. E depois, manter a impressão de transmissão de informação espontânea, para garantir a que as defesas (anti-corpos) dos futuros contaminados esteja em baixo.

A sua velocidade de propagação é dada por uma equação diferencial não-linear simples de primeira ordem, que depende de 2 variáveis:
- Social Networking Potential (SNP) .
- Tamanho Total da População.

O seu crescimento inicialmente é exponencial (quando SNP > 1) e depois à medida que a saturação começa, o crescimento desacelera e na maturidade, o crescimento pára conforme evidencia o gráfico:














Incluiu-se um video exemplificativo muito esclarecedor de como usar o Marketing Viral para vender sabão:

Definição de Marketing

Segundo o livro Mercator XXI de Denis Lindon :
O Marketing é o conjunto de métodos e dos meios que uma organização dispôe para promover, nos públicos pelos quais se interessa os comportamentos favoráveis à realização dos seus próprios objectivos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Bem-vindo ao Marketing da FEUC

Somos um grupo de estudantes de 2009/2010 da disciplina de Marketing da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), ao qual foi atribuido um trabalho prático acerca do Marketing Viral, Marketing Tribal e Marketing Experiencial.

Esperamos que este blogue possa também servir para os colegas da disciplina irem publicando os seus trabalhos, possibilitando assim uma troca de comentários de uma forma colaborativa e positiva.

Grupo Prático de Trabalho 2.